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 {FP} Le Brun, Megara Mary

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Megara B. Colomano
Bastarda
Bastarda
Megara B. Colomano



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MensagemAssunto: {FP} Le Brun, Megara Mary   {FP} Le Brun, Megara Mary EmptySeg Ago 19, 2013 4:35 pm


{Megara, Megs}

Nome completo
{Megara Mary Walker Le Brun}

Idade
{19 anos}

Orientação Sexual
{Bissexual}

Apelidos
{Megs, Meg, Pandinha, Mary ou Milady}

Grupo
{Humanos}

{Personalidade}
Gostos
- (Apaixonada por doces, principalmente brigadeiro)
- (Viciada em algumas drogas, principalmente as injetáveis)
- (Tem uma paixão excessiva por felinos, amando assim seu gato Ragdoll chamado Salem)
- (O que mais diverte a garota são livros, e quanto mais antigos melhores, pois são os que mais ensinam)
Desgostos
- (Fracasso? A garota desconhece essa palavra)
- (Falsidade, mentiras e traições. As três coisas que Megara nunca perdoaria)
- (Tem uma empatia inexplicável por toda fruta que foge dos tons de vermelho)
- (Casamento, se quer que Megara fuja de sua vista basta dizer essa palavra)
Curiosidades
- (Deseja saber como seria a vida de todos sem a grande gripe.)
- (O que seria de Heaven sem ambas as rainhas?)
- (O que Jeane seria capaz de fazer para manter Pietro perto de si)
- (Sua maior curiosidade, fora o corpo de Talissa, seria descobrir em que momento a garota que era frágil se tornou a vadia que é hoje)

{Físico}
Megara é absolutamente linda. Com seus penetrantes olhos azuis e lábios carnudos, qualquer homem cai aos seus pés. Sua pele é clara, sem nenhuma imperfeição, e macia como neve, sendo que algumas sardas cobrem o rosto da garota. Graças as feições sempre delicadas a garota era chamada de bonequinha de porcelana pelo pai, mas não se engane, de frágil apenas seu coração. Tem cabelos levemente ondulados e nefros na altura da base das costas e o corpo com todas as curvas no lugar. É uma garota doce e meiga, mas pode tornar-se muito má quando quer. Tem muito sucesso com os homens, porém, mesmo sendo segura de si, morre de medo de ter o coração partido.

{Historia}
Há sempre um caminho a seguir, uma página é escrita, tudo são meras possibilidades, quão grande é inocência, de quem do próprio destino não tem consciência, o destino é cego. Quem de vós desconfiai? Ele sempre sabe o caminho, mas nunca vê para onde vai. Todos os caminhos pertencem ao destino. E foram traçados antes e depois de acontecerem. O tempo é apenas um mero detalhe.
Assim como o destino da maior parte da população, o de Megara também fora traçado quando esta era apenas um bebê.

(...)

Encarou as árvores secas com os olhos estreitos e lábios pressionados. Definitivamente não estava em casa. Riu sarcasticamente e observou as roupas escuras que sempre vestia...o que comprovava ainda mais sua teoria. Um sonho? Provavelmente. Ou talvez estivesse viajando de novo, mas seus pensamentos nunca ganhavam forma daquele jeito, por mais viajada que estivesse. É, definitivamente estava em um sonho. Deu um passo a frente com seu sorriso ganhando um ar divertido enquanto caminhava pela grama queimada. As casas estavam todos destruídos, sem exceções e em algum canto ali que ela evitou olhar novamente haviam corpos.
Era tudo muito mórbido. Ela sempre gostou da morbidez, mas era estranho ver a vila daquela forma. Definitivamente.
Um vento bateu lhe trazendo o cheiro de fumaça e algumas cinzas e ela se restringiu a seguir essa trilha deixada pelo aroma. Não se apressava e seu ritmo era calmo demais para alguém que via todas aquelas atrocidades em silêncio. "Esse é seu interior" Disse uma voz grossa e masculina em sua cabeça. Parou e olhou em volta e não viu ninguém. Suspeito. Ignorou e voltou a sua caminhada, sendo novamente interrompida pela mesma voz.
"Inconfiável. Fria. Macabra. Má. Falsa." Reconhecia aqueles adjetivos e eles se lançaram sobre ela como uma flecha lhe acertando tão fortemente que ela se manteve paralisada, olhando para o céu cinzento daquela estranha manhã. O ar estava pesado e possuía um cheiro de podridão. Não, aquele não podia ser seu interior. Ela é fria e não costuma confiar nas pessoas, além de se esconder atrás de algo encantado. Mas ela não era podre daquela forma. Era a visão dos outros sobre ela? Não, era seu sonho. Nada além de um sonho, não se deixe abater, era o que ela dizia para si mesma.
Mas ela reconhecia sim aqueles adjetivos. Eram os direcionados para si quando mais nova. "Sádica. Sem coração. Anti-social. Demônio" Ela não conseguiu evitar se encolher um pouco. Um vento frio passou por ela, lhe arrepiando e a fazendo se sentir mal. Como se aquele vento trouxesse algo além daquela friagem... Algo mais. Algo além."Pobre sombra envolta em escuridão." Agora era a voz de uma garotinha, mas era uma voz sem emoção, talvez uma voz acostumada a ver tantas mortes que a ruiva não conseguiria contar.
"Tuas ações trazem dor e sofrimento à humanidade." Ela estava reconhecendo a voz e as citações. Ergueu a cabeça e olhou novamente em volta, não se deixando abater. Não passavam de memórias. Confusas, emboladas e colocadas em um local estranho, mas memórias. Os adjetivos dados pelos seus colegas... Sim, apenas um sonho. "Tua alma vazia afoga-se nos teus pecados" Um sonho muito real. Viu um olho gigante surgir no céu e as memórias finalmente tomaram forma. "De que forma desejas ver a morte?"
Talvez ela mesma tivesse esquecido que havia sofrido. Ou talvez tivesse apenas escolhido esquecer ou substituir toda aquela dor por algo mais feliz. Era isso que fazia todos os dias, não? Ser forte. Viu com uma vagarosidade torturante um passado distante voltar à sua mente, quando ainda era uma menina de 13 anos,com seus colegas a olhando de forma estranha enquanto se via, tão pequena e frágil em um canto com suas roupas escuras. Não que ela colaborasse para ser querida já que nesta época sempre optou por se isolar o máximo possível de tudo e todos. Ela queria que alguém tentasse a aproximação, tentasse o primeiro passo. Alguém que talvez gostasse dela, quem sabe. O simples fato de ser diferente, de não ser vista com desejo que fizeram com que ela fosse denominada de coisas que ela não é e nunca foi e provavelmente nunca será, como inconfiável.
Mãos saíram do chão, almas atormentadas se retorcendo nas sombras a agarrou e começaram a a puxar para baixo, pelos lados e até seus cabelos, lhe causando uma dor muito grande além de ferimentos de arranhões e a sua roupa agora estava em farrapos.
Então, o cenário mudou. Era um momento feliz entre sua mãe, ela e sua irmã. Era uma boa memória, sem dúvidas. Então, porque ela estava ali? Como se lesse seu pensamento - se achou tola por usar esta expressão, é óbvio que leu seu pensamento considerando que é tudo parte de um sonho, saíra de sua cabeça, afinal - o cenário começou a escorrer, como tinta fresca. Aliás, o cheiro de tinta estava lhe atordoando os sentidos. Olhou para o lado e como se estivesse dentro de um quadro ela viu seu pintor sorrir macabramente com seus dentes podres.
Foi naquele momento em que ela finalmente sentiu falta de algo. Estendeu a mão e a região a sua frente tremulou. Uma passagem. Se jogou na passagem, sendo automaticamente mandada para outra cena. Reconhecia aquela cena, reconhecia ela bem.
Era, literalmente, o momento de sua morte.
Um acidente. A casa onde moravam queimada. Uma sobrevivente. Foi então o inicio da tragédia. Era o fim e ao mesmo tempo o inicio de sua vida. Era algo tão paradoxal. Ela estava no escuro, até que um clarão azulado surgiu. Um clarão que ela reconheceu logo que abriu os olhos e viu seu pai com os resquício do seu momento de amargura escondidos por um tipico sorriso prepotente com quem diz "Eu posso tudo", Mas ele não podia. E jamais poderá fazer nem um terço do que queria. Uma troca equivalente, era tudo que elas precisavam. Um sentido perdido e um membro deixado para trás, isso resultou em sua fuga de casa e, mais tarde, à nova condição que seria obrigada a viver.
No instante seguinte,caiu em um buraco em algum momento de distração e foi parada apenas pelo chão. Era o vazio. Não, não era o deserto, não era areia que tinha abaixo de seu corpo, eram cinzas. Cinzas de memórias queimadas, sentimentos queimados, ela queimada. Lágrimas escorreram e ela se deixou cair, derrotada. Tudo só se cessou quando ela despertou.

(...)

Sua respiração sendo forçada e ruidosa ela fechou os olhos, engolindo a seco. Não era ela. Era o que ela poderia se tornar. E Megara já sabia o que deveria fazer para tudo passar. Se levantou da cama, do amplo quarto claro que residia e sorriu de forma maliciosa indo a passos lentos de encontro com o criado. Abriu a gaveta com cuidado -enquanto as batidas de rock ressoavam por sua mente- retirando da mesma uma seringa que fora escondida à longas datas. Megs sorri fitando aquele liquido amaldiçoado com um misto de desejo e culpa, sabendo que os maiores sofredores por seus atos já estavam mortos porém você precisava daquilo; ansiava pelo torpor, pela sensação de paz que só conseguia quando a droga corria em suas veias. Hesita por um instante, mas quando se dá conta a agulha já está em sua veia enquanto seus dedos pálidos puxam o êmbolo vagarosamente. Enquanto a droga corre por seu sangue você sente o prazer a dominar, sente a euforia que começa a crescer em si e em um minuto esquece tudo e se desliga dessa sua vida inútil e infeliz.
Oh sim, a paz fora mútua Megara, entretanto, as consequências de seus atos podem ser devastadoras.




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